sábado, 18 de maio de 2013

Conferências Livres - CONAE 2014



A CONAE (Conferência Nacional de Educação)  é o Movimento de mobilização da sociedade para articular a educação  nacional. É um espaço  de  debate,  proposição  acompanhamento da política educacional
brasileira e que inclui questões fundamentais relativas a todos os níveis e modalidades da educação escolar.

No ano de 2014 o temário central é O PNE NA ARTICULAÇÃO DO SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO: Participação Popular, Cooperação Federativa e Regime de Colaboração.

Um dos maiores desafios para a educação brasileira é Fortalecer a escola pública pela: gestão participativa e democrática; inclusão de alunos com deficiência;  formação dos educadores; e consideração das condições socioeconômicas e culturais dos alunos.

E de que forma podemos participar?
Nas conferências municipais/intermunicipais que deverão acontecer até o final do primeiro semestre de 2013, como também nas Conferências Livres.

Não deixe de participar e discutir os rumos da educação brasileira.


http://redesocialconae.mec.gov.br/

sábado, 23 de junho de 2012

EXIGIMOS RESPEITO MANIFESTO ESTUDANTIL DO IFPR- CAMPUS PARANAGUÁ


Trazer a tona à situação do IFPR campus de Paranaguá, aproveitando o fato de que os professores e funcionários do setor administrativo estão em greve, moveu os alunos dessa Instituição a também fazer saber a população e a todas as autoridades competentes (principalmente aquelas que insistem em não nos enxergar) os vários problemas enfrentados pelo campus por incompetência gestora do governo federal e também da administração pública municipal de Paranaguá.
O campus do IFPR- Paranaguá contou com a “colaboração” prestimosa da administração municipal com a doação do terreno onde se situa o Instituto. Junto a isso nos foi presenteado o terreno já com posseiros de muitos anos, famílias que precisam ser destinadas a um lugar digno para moradia, situação que se arrasta há anos sem solução. Esse fato tem ocasionado inúmeros transtornos como: impossibilidade de expansão do campus, divisão do campus ao meio por uma “rua” que não deveria estar lá, o que coloca diariamente a vida de muitos estudantes em risco - visto que os alunos tem a necessidade de transitar entre as diversas dependências do campus- dificuldade de manter controle de entrada e saída de alunos, dificuldade em manter a segurança do local - visto que a passagem da população não pertencente ao campus é livre - entre outros aspectos.  Essa situação particularmente tem refletido numa série de desculpas do poder público municipal em efetivar as obras tão necessárias para que o campus do IFPR em Paranaguá operasse a pleno vapor. Que fique bem claro que nossa intenção não é limitar o acesso da população ao campus, mas criar mecanismos para que os que adentram a Instituição tenham segurança para permanecer lá. O desrespeito tem sido marca por parte do poder público tanto municipal quanto federal na geração de condições para que os estudantes não somente tenham acesso a uma educação de qualidade, que é a proposta principal dessa instituição, mas principalmente permaneçam nela até a conclusão de seus estudos.   
A permanência é um bom assunto para começarmos a falar de questões de logísticas que tem se revelado um entrave sem precedentes para os alunos do Instituto. Falta, falta! A falta tem sido a marca daquilo que vislumbramos com a chegada de tão importante instituição em nossa cidade. Falta acesso digno ao campus, pois as ruas não asfaltadas revelam-se verdadeiras armadilhas para os alunos que obrigados a transitar por ela ainda enfrentam a escuridão da noite para chegar até a sede da instituição de educação.  Faltam linhas de ônibus que atendam as necessidades de horários diferenciados com a quantidade e qualidade que a população estudantil merece. Precisamos de mais respeito, mais dignidade para que o acesso às portas da instituição federal não se torne uma arapuca que nos reserve terríveis surpresas e roubem a juventude de nossos estudantes, através de emboscadas de marginais que podem livremente rodear o campus, pois a falta policiamento.
Nossos jovens não merecem esse tratamento, se quisermos ensiná-los a fazer desse país um país melhor, é preciso que minimamente possamos lhes oferecer condições para isso. Por isso exigimos respeito, antes de acontecer uma tragédia anunciada, diante de tantos perigos que nos coloca a incompetência do poder público.
Pedimos também ao governo federal acesso a uma biblioteca que conte com as bibliografias pedidas pelos professores, uma biblioteca de fato e não o projeto de biblioteca instalado lá, cuja única função é assentar a poeira da rua não asfaltada. Para que essa biblioteca atenda efetivamente as demandas docentes e discentes é necessário que haja acompanhamento efetivo deles na implantação, reformulação e manutenção dos laboratórios. Exigimos respeito! Chega de gastarmos dinheiro, aquele que não temos, em fotocópias sem fim, quando temos espaço na Instituição para que uma empresa opere com preços mais baixos que os de mercado e por incompetência ainda não conseguimos ter acesso. De que adianta construir prédio novo, por sinal ótimo prédio, sem, contudo oferecer infraestrutura que justifique sua existência? Sepulcros caiados! Servem para propósitos eleitoreiros, como diria o dito popular “para inglês ver”, sem cumprir a função social para o qual foi criado. Temos laboratórios que alunos matriculados a mais de 3 (três) anos não tiveram acesso, pois sofrem com a falta de equipamentos. Cursos que dependem sob muitos aspectos desses laboratórios e têm contado com as “manobras” dos professores e alunos para sobreviverem apesar de tudo. Contamos com material humano sem igual, professores que por exigência de concurso, e bem justificada exigência, sustentam títulos que nos fazem respeitá-los e admirá-los, e não só por isso, mas principalmente porque tem provado no dia-a-dia que o Instituto só vem mantendo a sua qualidade em virtude de seu corpo docente, mas sabemos que isso não basta. Eles precisam atender a suas demandas materiais e principalmente acadêmicas. Exigimos respeito a eles!  A valorização de suas carreiras, não servirá somente para enfeitar as paredes de suas casas, mas para o surgimento de grupos de pesquisas que atuarão de forma livre de amarras ideológicas impostas, procurando soluções para os problemas mais crônicos de nossa região. Valorizá-los, pressupõe nos valorizar, valorizar nossa região e principalmente mudar nossa realidade através do conhecimento científico. Com isso pedimos a criação de uma revista eletrônica que divulgue os trabalhos científicos produzidos pelos professores e alunos da Instituição com a intenção de divulgar e estabelecer o intercâmbio entre outras universidades também produtoras de saberes. O intercâmbio, sedimenta, reformula e aprimora os conhecimentos, isso é respeito ao empenho acadêmico, tanto dos discentes como dos docentes.
Queremos postes de iluminação pública para que ao menos os ônibus nos vejam acenando para pará-los, queremos rua asfaltada para evitar chegarmos com os pés cheios de lama em sala de aula, queremos linhas de ônibus com horários flexíveis e com atendimento humano condizente com o respeito ao qual a geração que constrói o futuro desse país merece.Exigimos respeito! Bibliotecas abarrotadas de livros de qualidade, solicitados pelos professores, que tem competência técnica para tal, laboratórios que passem da função de vitrine e exerçam a usualidade para a qual se destinaram.  
A exemplo dos modelos de outras instituições federais, queremos um restaurante universitário que contemple as necessidades básicas de alimentação dos alunos com preços módicos e alimentação de qualidade. Exigimos respeito!
Pedimos também a viabilização do processo de licitação para instalação de uma empresa que atue na área de fotocópias, que por incompetência ou pelo motivo que for ainda não foi instalada no campus. Pedimos também que esse e outros processos licitatórios tenham uma representação estudantil em suas comissões, não somente com a função de transparência, mas que deem voz às reais necessidades acadêmicas. Considerando a tão propalada totalização. Não existe processo educativo sem que a comunidade escolar esteja envolvida plenamente. Exigimos respeito!
Quando se fala em greve sabemos e reconhecemos o direito legítimo dos professores, por isso nos tornamos solidários a causa a qual reconhecemos não ser apenas deles, mas de toda a população da cidade, do estado e do país, pois se trata da construção de um processo democrático. Contudo pedimos que atividades sejam enviadas aos discentes durante esse período de greve, no sentido de diminuir a carga horária de reposição, que causará inúmeros transtornos aos alunos. Exigimos respeito!
Precisamos também que as atividades complementares as quais a instituição prevê que os alunos realizem, tenham um calendário definido, com propostas e principalmente sugestões claras para contemplá-las. Com isso a comunidade local poderá se beneficiar dos conhecimentos produzidos no IFPR- campus Paranaguá. Os equipamentos utilizados em sala de aula precisam passar por ajustes logísticos que precisam ser observados para serem usados de maneira a esgotar suas reais potencialidades.
Por isso exigimos respeito, respeito a nossa vontade de mudar a sociedade a partir de nossa realidade, respeito por querermos acima de qualquer objetivo a construção de um processo democrático a partir da escola. Pois ela se constitui, a partir das nossas construções ideológicas, o espaço do saber. Como podemos então construir o saber sem respeitar o espaço e as pessoas que dele fazem parte? Exigimos respeito!
COMISSÃO DO MOVIMENTO ESTUDANTIL

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Profissionais da Educação I


Profissionais da Educação  não habilitados e que prestam serviços nas Instituições de Ensino
O órgão executivo do sistema de ensino deverá expedir declaração, em modo excepcional, aos profissionais não habilitados, porém autorizados a exercer a docência pela Secretaria, em caráter precário e provisório, na falta daqueles devidamente habilitados e o plano de formação continuada aos profissionais que atuam na Ed. Infantil visando à qualidade de atendimento.
Quanto ao entendimento sobre quem podem ser os docentes integrantes do magistério da Educação Básica em efetivo exercício na rede pública, contemplados no inciso II, do parágrafo único do artigo 22 da Lei n° 11.494/2007, verifica-se, em síntese, pela legislação e normas em vigor, que:
Na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental: podem ser docentes os habilitados em curso Normal em nível médio, em Curso Normal Superior e em Curso de Pedagogia, assim como em Programa Especial a isso destinado, criado e devidamente autorizado pelo respectivo sistema de ensino (vários atos normativos do CNE regulam a matéria).
Em caráter excepcional: Na etapa de Creche de Educação Infantil, podem ser docentes os profissionais que recebem autorização do órgão competente de cada sistema de ensino para exercer a docência, em caráter precário e provisório, na falta daqueles devidamente habilitados para tanto.
Pensando no município de Paranaguá,  a Lei Complementar 116 de 25 de maio de 2010, referente ao Plano de Cargos, Carreira e Remuneração do Magistério Público Municipal de Paranaguá, em seu artigo 93 cita: “os atuais ocupantes do cargo de monitor, com formação de ensino fundamental e médio, integrarão este plano de carreira no mesmo cargo, passando para o cargo de Educação Infantil mediante a conclusão habilitação em Magistério até o ano de 2015, caso contrário permanecerão no cargo de monitor definitivamente.
É necessário dar ciência aos profissionais não habilitados, através do órgão executivo do sistema de ensino, porém autorizados a exercer a docência. Todos que encontram-se nessa situação terão o prazo até 2015 para concluir seus estudos como requisito de formação inicial para desempenhar suas funções.
É isso aí... Bjs a todos e até mais!!!

domingo, 11 de setembro de 2011

Escola de Pais, eu acredito nisso e vc?

Em 2007, quando iniciamos com a Escola de Pais na Educação Infantil tínhamos a certeza de que colheríamos bons frutos pois precisávamos mostrar ao Pais a sua importância no acompanhamento da vida escolar de seu filho. Pois bem, A finalidade do projeto é de aprimorar a formação dos pais, ajudando-os a melhor exercerem suas funções educativas na família e na sociedade, oportunizando reflexão e debate sobre o desenvolvimento da criança e com isto estreitando o relacionamento do Centro de Educação Infantil com os pais.
Seu trabalho representa um aprendizado em ação, isto é pretende atingir os pais enquanto educadores, para conscientizá-los de sua responsabilidade na formação de seus filhos, para que encontrem soluções alternativas para os problemas que afligem e assim vencer os desafios do dia a dia.
É um espaço onde pais e educadores podem partilhar medos, angústias, trocar idéias e saberes, encontrar apoio na resolução de problemas, ganhar mais auto confiança,se ajudar mutuamente, enfim, a ESCOLA DE PAIS pretende ajudá-lo na árdua mas valiosa tarefa que é EDUCAR. 

Sua Fundamentação Legal está na Lei 8.069/90, no artigo 19 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) diz “Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente livre da presença de substâncias entorpecentes”.

 E tem como Objetivos:

 Ø  Conscientizar os pais de seu papel de educadores;
Ø  Fornecer informações sobre o desenvolvimento da criança;
Ø  Promover o desenvolvimento do auto conhecimento da criança e aumentar a confiança em si mesmo bem como a capacidade de relação dos pais com os filhos;
Ø  Possibilitar a solução de problemas;
Ø  Promover o treino de competências para fazer em face de situações geradoras de stress familiar;
Ø  Promover e fortalecer relações mais saudáveis e positivas tanto no interior da família como fora dela;
Para saber mais acesse : Revista Nova Escola e terá reportagens, vídeos e artigos sobre o assunto.

E como está sendo a tramitação do novo Plano Nacional de Educação...

Existe uma Comissão Especial com 25 membros sendo
Presidente : Dep. Gastão Vieira ( PMDB-MA)
1º vice-presidente:  Dep.Teresa Surita ( PMDB-RR)
2º vice-presidente: Dep.Nelson Marchezan Junior (PSDB-RS)
3º vice-presidente: Dep.Alex Canziani (PTB-PR)
Relator: Dep. Angelo Vanhoni (PT-PR) 
Possui a Coordenadorias para os diversos temas:
Profª Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO)
Gabriel Chalita (PSB-SP)
Rogério Marinho (PSDB-RN)
Waldir Maranhão (PP-MA)
Paulo Rubem Santiago ( PDT-PE)
Newton Lima ( PT-SP)
Eduardo Barbosa (PSDB-MG)
Ariosto Holanda (PSB-CE)
Fátima Bezerra ( PT-RN)
Comissão especial é uma comissão temporária criada para examinar e dar parecer sobre projetos que envolvam matéria de competência de mais de três comissões de mérito. Em vez de tramitar pelas comissões temáticas, o projeto é analisado apenas pela comissão especial. Se aprovado nessa comissão, segue para o Senado, para o Plenário ou para sanção presidencial, dependendo da tramitação do projeto.
De Caráter conclusivo é o Rito de tramitação pelo qual o projeto não precisa ser votado pelo plenário, apenas pelas comissões designadas para analisá-lo. O projeto perderá esse caráter em duas situações: se houver parecer divergente entre as comissões (rejeição por uma aprovação por outra); se depois de aprovado ou rejeitado pelas comissões, se houver recurso contra esse reto assinado por 51 deputados (10% do total). Nos dois casos, o projeto precisará ser votado pelo Plenário.

O que a PL 8035/2010 fala sobre a Educação Infantil,Ensino Fundamental e Ensino em Tempo Integral vc sabe????

Vemos para a Educação Infantil que até 2016, universalizar o atendimento escolar da população de quatro e cinco anos de idade;
Até 2020, ampliar a oferta de educação infantil para atender a 50% da população de até três anos de idade;
Para o Ensino Fundamental

Até 2016, universalizar o ensino fundamental de nove anos para toda a população de seis a 14 anos de idade;
Alfabetizar todas as crianças até, no máximo, os 8 anos de idade.

E para a Educação em tempo integral
Até 2020 oferecer educação em tempo integral em 50% das escolas públicas de educação básica.